Seminários

Calendário dos Seminários

- 2011 -

CULTURA DO DESMANCHE
18/03/2011
¬ 14:30 - Carolina Katz

Manifiesta: Una experiencia de arte, gráfica y
militancia política en Buenos Aires post-2001

A FORMAÇÃO E A ESPADA
25/03/2011
¬ 14:30 - Luiz Renato Martins

A fabricação de um totem.
David, Freud e o bonapartismo

A FORMAÇÃO E A ESPADA
08/04/2011
¬ 14:30 - Pedro Coelho Fragelli

Paulicéia desvairada e a modernização
conservadora em São Paulo

A FORMAÇÃO E A ESPADA
29/04/2011
¬ 14:30 - Ana Paula Pacheco, Danielle Corpas
e José Antonio Pasta Jr.

Guimarães Rosa: Ambivalências

CULTURA DO DESMANCHE
06/05/2011
¬ 14:30 - Luiz Renato Martins

O fetichismo da forma
e outras histórias da arte

A FORMAÇÃO E A ESPADA
13/05/2011
¬ 15:10 - Felipe Demier *(SESSÃO SUSPENSA)

Bonapartismo e ciências sociais brasileiras

A FORMAÇÃO E A ESPADA
10/06/2011
¬ 14:30 - Dirlene Pereira

Mário Pedrosa e o bonapartismo
militarizado no Brasil de 1964

¬ 15:10 - Marcos Soares

A ascensão da nova direita americana
e o filme de conspiração

CULTURA DO DESMANCHE
17/06/2011
A auto-organização dos artistas em São Paulo nos anos 1970
¬ 14:30 - Isobel Whitelegg

Bienal de São Paulo?
Unseen/Undone (1969-81)

¬ 15:10 - Aracy Amaral

A agitada década de 70,
um depoimento pessoal

¬

2º Semestre:

A FORMAÇÃO E A ESPADA
00/00/2011

¬ 14:30 - Luiz Roberto S. Lauand

Trotsky e os bonapartismos na América Latina

¬ 15:20 - Paulo Arantes

A formação da ralé brasileira (prolegômenos)

A FORMAÇÃO E A ESPADA
00/00/2011
¬ 14:30 - Simone Ishibashi

Bonapartismo e América Latina hoje

¬

Seminários 2011
Cultura do Desmanche
A Formação e a Espada
Calendário 2011 (1ºSem)

Seminários 2010-11
Precarização, Apartheid e Desmanche
Cultura do Desmanche
A Formação e a Espada
Calendário 2010 (2ºSem)

Seminário ARTES+MARX

Formação
Cultura do Desmanche
Calendários 2009 (2ºSem) e 2010 (1ªSem)

Seminário MARX+ARTES

Calendários 2008 e 2009 (1ºSem)

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Seminários DESFORMAS

a) Seminário CULTURA DO DESMANCHE
Como caracterizar criticamente a cultura contemporânea? Por “crítica” entenda-se o foco analítico inspirado no marxismo e na dialética materialista, que busca dar sentido processual e histórico às manifestações da cultura. Por “cultura contemporânea” entenda-se qualquer manifestação do campo simbólico a partir da idéia do “desmanche” (das instituições, das “grandes narrativas”, do modernismo ou da modernidade, do pensamento e da ação de esquerda, as relações com o mercado ou com a Indústria Cultural e seus condicionantes e mutações recentes).

b) Seminário A FORMAÇÃO E A ESPADA
Tem-se por bonapartismo ao modo pelo qual a burguesia, diante da impossibilidade de conduzir o processo político, delega tal tarefa a um grupo específico, mais usualmente, a uma facção armada a fim de que esta, diante da crise, imponha ditatorialmente o programa econômico burguês.

Neste sentido, os programas de exceção, proclamados pelo salvacionismo bonapartista como medidas para o bem da nação e infensas assim aos interesses de classe, são característicos de processos de modernização tardia ou acelerada, bem vulneráveis, como se sabe, às crises sistêmicas do capitalismo.

Ora, assim posta, a etiologia do bonapartismo aproxima-se daquela dos processos formativos de sistemas culturais, à sua vez, também característicos dos processos de modernização tardia e acelerada.

A história da dominação burguesa, e especialmente a das nações periféricas da América Latina, é pródiga em variantes de uma e outra problemática, bem como em entrecruzamentos entre um e outro processo. Acasos históricos ou casos de determinação recíproca? O moderno parece permitir o teste de suas próprias coordenadas nas vibrações e inquietudes de cada momento presente.

O seminário, diante da variedade dos casos e sem se prender a um período histórico específico, tratará de determinar e distinguir processos concretos, os aspectos próprios a uma e outra problemática em suas diferentes variantes históricas; buscará ainda investigar e distinguir convergências e confrontos entre os bonapartismos e os processos constitutivos dos sistemas simbólicos e culturais.

Deste modo, a problemática política e filosófica dos regimes ditos “de exceção”, discutida por Walter Benjamin e, mais recentemente, por Giorgio Agamben, assim como a dialética entre elementos da contemporaneidade e da tradição, discutida pelo último, pertencem também diretamente ao núcleo de questões e discussões propostas pelo seminário.